Em entrevista, Maria, mãe de Guilherme, assistido da Domus, contou um pouco sobre a jornada que sua família enfrentou.

A história de Guilherme, Maria e o pai do Gui, Sr. Daulino é um testemunho de amor, resiliência e esperança. 

Ela começa sua história exaltando o quanto sua família é unida! É um porto seguro com bases firme no amor e dedicação.

Então, a doença chegou!

Quando Guilherme foi diagnosticado com leucemia, em setembro de 2022, a vida de todos mudou radicalmente. A rotina simples de escola, catequese, natação e academia foi abruptamente interrompida para dar lugar a internações longas, quimioterapias e tratamentos intensivos.

Os primeiros sinais e o diagnóstico

Tudo começou com sintomas sutis, mas que chamaram a atenção de Maria. A fraqueza incomum, a dificuldade de Guilherme em ficar de pé na missa, a falta de apetite mesmo diante da sua amada pizza... Pequenos alertas que se intensificaram quando Daulino encontrou o filho sentado na calçada, exausto, após um dia de escola. O instinto materno não falhou: era hora de procurar um médico.

Um simples hemograma revelou que algo não estava certo. Naquela segunda-feira fatídica, o telefone tocou: os exames indicavam alterações preocupantes. Maria, conta que, em poucas horas, Guilherme estava no hospital, sem imaginar a jornada desafiadora que se iniciava. A confirmação veio rápida e avassaladora: leucemia.

Os dias de luta

Os primeiros 30 dias de internação no Hospital Geral, em Caxias do Sul, foram os mais angustiantes, tanto para Guilherme, quanto para a família.

As quimioterapias vieram acompanhadas de efeitos devastadores: feridas na boca e garganta, imunidade baixa, febres constantes. O Natal e o Ano Novo passaram sem comemorações, apenas com a esperança de dias melhores.

Maria, conta que Guilherme, com sua força impressionante, enfrentava tudo sem revolta. Mesmo nos momentos mais críticos, quando precisou ficar 11 dias na UTI, quando sua pele escamou, quando a fome apertava e sua mãe precisou improvisar alimentação com uma seringa, ele seguiu firme. 

Ela se recorda que houve um momento em que Gui, chorou, confessando que sentia o peso de tudo que vinha com a doença.

O acolhimento da Domus

Com um sorriso no rosto, Maria conta que, foi naqueles primeiros dias no hospital que conheceu a Domus, através da Clenes, assistente social da instituição. Emocionada, ela afirma que foi a primeira vez que se sentiu acolhida de verdade, sem questionamentos invasivos, apenas apoio e compreensão.

Maria, comentou que, a princípio, hesitou em aceitar a ajuda oferecida pela assistente social. Imaginava que a Domus fosse como um alojamento, repleto de gente indo e vindo. 

Foi aí, que conversando com Daniela, uma mãe que estava sendo assistida pela instituição, que ela compreendeu, que se tratava de um lar, um refúgio em meio ao caos. 

Quando Maria viu um vídeo feito por Daniela, mostrando a estrutura da casa, decidiu que não havia porque se preocupar. Desde então, a Domus se tornou sua segunda casa.

Lá, encontrou não apenas conforto, mas também apoio emocional, além de usufruir da estrutura da Domus e poder contar com vários outros benefícios. Foram dezenas de atendimentos com assistente social, sessões de laserterapia, refeições preparadas com carinho e transportes para consultas e internações. Mais do que serviços, a Domus ofereceu um abraço em forma de solidariedade.


Benefícios concedidos

  • 150 atendimentos com assistente social
  • 43 atendimentos com psicóloga
  • 61 cafés da manhã
  • 44 almoços
  • 94 jantares 
  • 67 sessões de laserterapia
  • 2 cortes de cabelo
  • 4 medicamentos 
  • 24 transportes com o carro da Domus
  • 15 transportes por aplicativo


Momentos de alegria em meio à tempestade

A vida não parou completamente. Pequenos momentos de alegria surgiam para lembrar que, apesar de tudo, Guilherme era uma criança forte. 

Em um de seus aniversários, as enfermeiras do hospital prepararam uma surpresa com balões e bombons. E, para Maria, o momento mais emocionante foi vê-lo voltar à escola, retomando sua rotina ao lado dos amigos.

A maior lição

Maria, que sempre foi extremamente disciplinada e exigente com regras, viu sua visão de mundo mudar. Antes, tudo precisava estar impecável. As obrigações vinham antes de qualquer lazer, antes de momentos simples com a família.

Mas quando a vida virou do avesso, percebeu que o que realmente importa não é a casa arrumada ou os compromissos impecavelmente cumpridos, e sim as conexões que criamos. 

Agora, ela não recusa um chimarrão com a mãe, não posterga um passeio em família, não deixa de curtir a presença da família, por nada! Afinal, a vida é só uma, e cada instante precisa ser aproveitado.

Uma mensagem para outras mães

Para outras mães que estão no início dessa batalha, Maria tem um conselho valioso: 

“De forma alguma, percam a fé. Por mais difícil que pareça, o amor e a esperança precisam ser mais fortes que o medo! E, acima de tudo, falem palavras de incentivo para seus filhos, mesmo que pareça que eles não podem ouvir. Ao pé do ouvido, diga que ele vai vencer, que é um guerreiro, que ele já venceu!". 

Afinal, todos sabemos que a voz de uma mãe, cheia de amor, é poderosa e pode ser o melhor remédio a se tomar.

Hoje, Guilherme ainda segue em tratamento, com esperança de concluí-lo até a metade de 2025.

Ele realizou seu grande sonho, logo após sua médica liberá-lo! Guilherme adotou um lindo cãozinho, a quem chamou, Jimmy!

A história dessa família é uma prova viva de que o amor supera qualquer obstáculo.

Fonte: MARIA NAIR SCHIRMER BOHN

Galeria de Imagens

Compartilhe:
Fale Conosco
Superliga Domus

Quanto mais cedo o diagnóstico, mais alta a chance de cura.

Doe Agora