Quando o assunto é câncer infantojuvenil, o coração de qualquer pai ou mãe se aperta. Saber que existem doenças silenciosas que podem acometer nossos filhos é doloroso, mas a informação é uma grande aliada para vencermos o medo e protegermos quem mais amamos.
Os tumores do sistema nervoso central (SNC) são o segundo tipo de câncer mais comum na infância e adolescência, perdendo apenas para as leucemias. Vamos entender, juntos, o que isso significa e como podemos manter a vigilância para buscar ajuda o quanto antes em centros especializados.
O que são os Tumores do Sistema Nervoso Central?
Os tumores do SNC afetam o cérebro e a medula espinhal, estruturas fundamentais para controlar o corpo, desde os movimentos até a respiração e o pensamento. Eles podem ser classificados como benignos (crescimento lento, menos agressivos) ou malignos (cancerígenos), que têm maior risco de se espalhar e causar danos.
No entanto, mesmo tumores benignos no cérebro podem ser perigosos porque ocupam espaço em uma região “fechada” como o crânio, podendo pressionar áreas vitais.
Quais sinais e sintomas podem surgir?
Os sinais nem sempre são claros ou específicos, o que torna fundamental observar mudanças no comportamento e na saúde dos nossos filhos. Entre os sintomas mais comuns, podemos destacar:
- Dores de cabeça persistentes, especialmente pela manhã
- Náuseas e vômitos frequentes, sem causa aparente
- Alterações na visão, como visão dupla ou embaçada
- Perda de equilíbrio ou coordenação
- Fraqueza em braços ou pernas
- Convulsões (crises epilépticas) em crianças sem histórico
- Mudanças no comportamento ou no desempenho escolar
Cada criança é única, e nem sempre esses sintomas indicarão um câncer, mas qualquer alteração persistente merece ser investigada.
Onde buscar ajuda?
Ao notar sinais persistentes, procure imediatamente o pediatra ou médico da família. Caso haja suspeita, ele irá encaminhar seu filho para um neurologista ou oncologista pediátrico e solicitar exames como hemograma, tomografia ou ressonância magnética.
Na Domus, nosso compromisso é acompanhar cada família desde o momento do diagnóstico. Oferecemos suporte psicológico, social e até financeiro, ajudando a garantir que nenhuma criança fique sem tratamento por falta de recursos e abandone o tratamento.
O que fazer após um diagnóstico positivo?
Receber o diagnóstico de um tumor é um dos momentos mais difíceis para qualquer mãe e pai. É normal sentir medo e ter muitas dúvidas, mas, saiba que você não está sozinho.
Após o diagnóstico, a equipe médica definirá o melhor plano de tratamento, que pode incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia.
Na Domus, além de acolher a criança, cuidamos de toda a família porque sabemos que o câncer infantojuvenil atinge todos emocional e financeiramente.
O que esperar após o tratamento?
O tratamento é sempre individualizado. Muitas crianças conseguem retomar suas atividades normais, enquanto outras podem precisar de fisioterapia, fonoaudiologia ou acompanhamento pedagógico para lidar com eventuais dificuldades cognitivas ou motoras que surgem após o tratamento.
Quais as chances de sucesso?
Felizmente, os avanços na oncologia pediátrica têm trazido esperança. Quando o câncer é identificado no início, há maiores possibilidades de cura. Por isso, nunca subestime sinais persistentes. Mantenha a atenção e busque atendimento quanto antes! O diagnóstico precoce é o maior aliado da vida.
Como você pode ajudar as crianças nessa luta?
Na Domus, enfrentamos diariamente o desafio de dar continuidade a esse trabalho essencial, sem qualquer apoio governamental.
Nosso compromisso com a vida exige recursos constantes para manter exames, medicamentos, alimentação e tantos outros cuidados que cada criança precisa e você pode fazer parte dessa rede de amor e esperança:
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- Contribua com roupas, calçados, utensílios domésticos, decoração, acessórios e livros literários para o Brechó Solidário Domus. Cada peça vendida se transforma em medicamentos, consultas e exames, em sorrisos no rosto de toda a família.
Gratidão por dedicar seu tempo a conhecer nossa causa.
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