Há uma falta generalizadas de informações sobre os sinais e sintomas do câncer infantojuvenil por parte dos pais, escolas, profissionais da saúde, secretarias municipais de saúde, das unidades de atendimento e postos de saúde em nosso Brasil.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que anualmente surjam cerca de 403 mil novos casos de câncer em crianças e adolescentes, e que a cada três minutos uma criança morre vitimada pela doença. 

Nos países de alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) as chances de sobrevida para crianças e adolescentes com câncer é de 85%, enquanto que no Brasil, este índice alcança uma média de 60%, segundo dados do INCA.

Mais significativo ainda é que câncer infantojuvenil é a primeira causa de óbitos na faixa etária dos 0 aos 19 anos (INCA).

Dados assim motivam a Associação de Amparo à Criança e ao Adolescente com Câncer da Serra Gaucha – Domus a realizar a campanha SINAIS ITINERANTES, que tem a finalidade de informar, alertar e, principalmente, conscientizar a população em geral dos seus 49 municípios de sua região de atuação, na serra gaúcha, sobre a importância do diagnóstico precoce da doença por meio da percepção dos principais sinais e sintomas do câncer infantojuvenil. 

A campanha SINAIS ITINERANTES inicia com a parceria do Shopping Bourbon San Pelegrino de Caxias do Sul, com a exposição de painéis que apresentam os principais sinais e sintomas do câncer infantojuvenil. Os painéis ficarão expostos no período de 19 a 30 deste mês (outubro 2021). Depois seguirão para outros locais, por isso itinerantes, em Caxias do Sul e nos demais municípios que pertencem a 5ª Coordenadoria Regional da Saúde do Estado do Rio Grande do Sul 

 “Não é justo que uma criança ou adolescente tenha menor chance de cura por falta de informação e atendimento rápido em local especializado”, exemplifica Rocco Francesco Donadio, presidente Domus, sediada em Caxias do Sul (RS). 

“A responsabilidade pela suspeição dos sinais e sintomas não é só dos médicos. A responsabilidade também, e principalmente, é dos pais, pois os sinais e sintomas da doença são facilmente identificáveis se eles se importarem um pouco mais com seus filhos. As crianças merecem uma vida saudável e cheia de perspectivas para enfrentar, com a saúde, o mundo e as oportunidades que se apresentam”, enfatiza Donadio.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer estima que 12.500 novos casos por ano surgiram no país (biênio 2018-2019). De acordo com as estimativas, anualmente cerca de 3.800 crianças não conseguem sequer chegar ao tratamento. “Diferente do adulto, raramente detectamos na criança exposição a fatores externos que estejam vinculados ao aparecimento da doença. Comumente, sua origem é embrionária, ou seja, a sua origem está na maioria das vezes nas células responsáveis pela formação dos diversos tecidos da criança na vida intrauterina. Como essas células têm alto grau de replicação, o câncer oriundo destas células é mais agressivo, e de evolução rápida. Porém, respondem melhor ao tratamento quimioterápico convencional, tendo maior chance de cura. Se diagnosticarmos precocemente, tratarmos com protocolos controlados e em hospitais adequados, esta chance de cura poderá ocorrer em mais de 70% dos casos”, destaca Donadio.

No endereço abaixo, saiba mais sobre a Domus e o câncer infanto-juvenil: www.domusserragaucha.org.br

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Quanto mais cedo o diagnóstico, mais alta a chance de cura.

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